4 resultados para Surdos - Educação

em Universidade de Madeira


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As crianças surdas, integradas num contexto educativo bilingue, aprendem a ler e a escrever numa língua oral-auditiva, língua com caraterísticas diferentes da língua que adquirem naturalmente que é visuo-espacial. A Língua Gestual Portuguesa é a língua materna dos surdos, constituindo-se a Língua Portuguesa, no modo oral e escrito, como a sua segunda língua. Face à escassez de instrumentos facilitadores do desenvolvimento das competências de leitura e escrita em crianças surdas, esta investigação visa avaliar a eficácia do programa de treino da competência lectoescrita para alunos surdos a frequentar o ensino bilingue – Programa PODER. O programa de intervenção concebido desenvolveu-se num processo de investigação-ação e foi aplicado a seis alunos surdos, a frequentar o 2.º ano de escolaridade do ensino básico, numa Escola de Referência para a Educação Bilingue de Alunos Surdos. As respostas obtidas, através de questionários aos alunos surdos (6), foram analisadas qualitativamente. Para medir o índice de legibilidade do texto e a facilidade de leitura, no Pré-teste e no Pós-teste de lectoescrita aplicado aos alunos surdos, utilizou-se o “Índice de Legibilidade de FleschKincaid Grade Level” e o “Índice de Facilidade de Leitura de Flesch” (ambos baseados no comprimento das palavras e das frases). Os resultados obtidos indicam que o Índice de Legibilidade fica situado entre 7,0 e 10,0, o recomendável e o Índice de Facilidade de Leitura enquadra-se no Nível A1 – Utilizador Básico. Os dados afiguram-se expressivos para a validação do programa de treino e prova da sua eficácia, no desenvolvimento da competência lectoescrita de alunos surdos integrados no ensino bilingue. Deste estudo, retiram-se implicações para a intervenção psicoeducacional da lectoescrita junto de alunos surdos que frequentam o ensino bilingue.

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O presente relatório, elaborado para a obtenção do grau de Mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, explana o estágio pedagógico efetuado em dois estabelecimentos de educação inseridos no concelho do Funchal. A intervenção pedagógica realizou-se numa turma do 1.º ano de escolaridade da Escola Básica do 1.º Ciclo com PréEscolar da Nazaré e numa sala do Infantário “O Girassol”, com um grupo de crianças de dois e três anos de idade. O relatório contém um enquadramento teórico referente à identidade profissional docente, à formação inicial e contínua dos educadores/professores e à dimensão ética da docência. Segue-se uma contextualização da prática pedagógica efetivada nos dois núcleos de estágio, assim como, a explanação das opções metodológicas privilegiadas e a descrição das atividades desenvolvidas com as crianças e com a comunidade educativa. O processo metodológico utilizado ao longo do estágio baseou-se na investigação-ação, pelo que, contemplou diferentes etapas, nomeadamente, a observação, a planificação, a ação, a reflexão e avaliação do ato educativo. Neste sentido, foi dada ênfase à atitude investigativa, crítica e reflexiva do docente.

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O presente relatório é o culminar do trabalho realizado durante o estágio no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, para a obtenção do grau de Mestre. O estágio incide no desenvolvimento da prática profissional em duas valências, nomeadamente na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico. A intervenção educativa no Pré-Escolar foi efetivada na sala Pré-II da Escola Básica com Pré-Escolar de São Martinho e no 1.º Ciclo na turma 2.º B da Escola Básica com Pré-Escolar da Nazaré. Este relatório visa uma análise e uma reflexão às práticas desenvolvidas em cada um dos contextos, as quais serão acompanhadas de fundamentação teórica, de forma a dar consistência às afirmações proferidas. Perspetiva ainda o processo inerente a essas práticas, sobretudo a metodologia subjacente, o modo de organização do trabalho e os tópicos alvos de reflexão. O planeamento da ação e a reflexão sobre a prática revelaram-se a base de uma boa intervenção. Neste âmbito, privilegiaram-se as estratégias de ensino com enfoque nas atividades de aprendizagem centradas nos alunos. As estratégias de ensinoaprendizagem assentaram numa perspetiva construtivista de ensino mútuo, na aprendizagem cooperativa e em atividades significativas para estas crianças. Para além das atividades desenvolvidas com as crianças, apresenta-se também a intervenção realizada com a comunidade educativa, nomeadamente com os encarregados de educação e com a comunidade pedagógica.

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Em Portugal, de acordo com os princípios gerais da Lei de Bases do Sistema Educativo, um dos objetivos da educação é responder às necessidades resultantes da realidade social, fomentando a evolução plena e harmoniosa de cada indivíduo, no sentido de este se tornar um cidadão livre, responsável, solidário e autónomo, capaz de julgar com espírito crítico e criativo o meio social em que está inserido e de se empenhar na sua progressiva mudança. Para educar matematicamente os alunos é necessário contribuir para o desenvolvimento das suas competências e saberes, ajudando-os a se tornarem cidadãos críticos e conscientes, para que participem criticamente na comunidade e percebam como a matemática é utilizada. O presente estudo visou compreender como é que a Educação Matemática Crítica contribui para o desenvolvimento de competências matemáticas e na formação de cidadãos críticos e conscientes. Para a realização desta investigação foi selecionada uma turma de um Curso de Educação e Formação (CEF), na qual quase todos os alunos, que tinham idades compreendidas entre os 15 e os 17 anos, revelavam um percurso de insucesso em Matemática. O estudo foi do tipo qualitativo e tomou como método a observação participante. Recorreu-se a um conjunto de informações sobre vários temas, retirada da internet, para que os alunos as analisassem criticamente. Este estudo defende a ideia de que a Educação Matemática Crítica contribui para a realização de aprendizagens mais significativas e na formação de cidadãos mais críticos e conscientes, permitindo-lhes participar criticamente na sociedade onde estão inseridos.